As colectividades que originaram a A.S.A. todas elas se dedicaram ao teatro como expoente máximo da recreação cultural, tendo delas saído actores e actrizes que se celebrizaram não só no teatro amador, como também no profissional tais como os saudosos Emílio Correia e Maria Helena Matos..
A Academia de Santo Amaro, continuou com brilho as suas origens, e do drama à farsa, da comédia à opereta e à revista, o teatro de amadores da A.S.A. somaram êxitos como “A SEVERA”, “ROSAS TODO O ANO”, “AS DUAS CAUSAS”, “O CONDE BARÃO”, “A VIÚVA ALEGRE”, as operetas originais “SANTO AMARO” e “FONTE DOS MILAGRES” (transmitida na íntegra pela RTP em 1968) e a revista “ALÔ ALÔ”.
Muitos dos nossos melhores actores profissionais actuaram na A.S.A., entre eles, João Vilarett (com o seu grande êxito “ESTA NOITE CHOVEU PRATA”), Ruy de Carvalho, José Viana, Joel Branco, Fernanda Batista. Alguns tiveram aqui a sua estreia como Rosa Lobato de Faria, ou ainda passaram de amadores a profissionais como Carlos Areia, Rosa Areia e Miguel Dias, e que continuam a ajudar a casa mãe.
Nos anos noventa o teatro entra numa fase conturbada, mas em 2000, volta de novo o “bichinho” e um grupo de actores liderado pelo decano José Maria Esteves (completou, como amador nesta colectividade, 60 anos de actividade em 2016), repesca números antigos de Revistas da A.S.A. da autoria de Carlos Lopes e com a encenação de Carlos Areia, apresentam a Revista “PRATA DA CASA II” , recomeçando assim um novo período de êxitos.
Desde 2001 a A.S.A. orgulha-se de ter uma Companhia de Teatro composta por dois grupos que se dedicam à Revista à Portuguesa, liderados por dois dos mais expressivos actores e nossos sócios Paulo Vasco e Miguel Dias, tendo apresentado ultimamente, cada um, uma Revista por ano.
Todas estas Revistas têm sido grandes sucessos, com salas cheias, excelentes críticas por parte da comunicação social, bem como de várias figuras destacadas do mundo das artes ou da vida social.